Informações vão alimentar mapas na internet, chamados de wikimapas.
Escolas, hospitais, igrejas, clubes, bares, entre outros, são cadastrados.
Com um mapa na cabeça e um celular na mão, cinco jovens de favelas cariocas vêm ajudando suas comunidades a garantir um lugar no mundo virtual. Desde junho, elas mapeiam ruas e estabelecimentos da Cidade de Deus, dos morros Santa Marta e Pavão-Pavãozinho / Cantagalo e dos conjuntos de favelas do Alemão e da Maré para o Wikimapa. Até agora são cerca de 600 endereços cadastrados.
Escolas, hospitais, igrejas, clubes, bares, lan houses, nada foge aos olhares atentos das ‘wiki-repórteres’. Um celular com GPS, câmera e acesso a internet é a principal ferramenta para que elas registrem, cataloguem e coloquem no ar cada cantinho de suas comunidades, usando como base um mapa do Google Mapas.
“As favelas não estão no mapa e isso só reforça essa exclusão que já existe no cotidiano”, diz a gerente do projeto, Patrícia Azevedo. “Elas vão andando pela comunidade e mapeando. Em algumas quase não tem rua mapeada, e elas têm que criar essa parte geográfica também”, completa. Estudantes do 3º ano do ensino médio, elas concorrem a uma bolsa de estudos numa faculdade de comunicação.
Correios e desapropriação
Dissociar a imagem das favelas da violência é um dos objetivos do projeto. “É bom pra poder melhorar a imagem da comunidade, que não é muito bem vista lá fora e para passar informações pra quem mora aqui”, explica a ‘wiki-repórter’ Dandara Couto, de 20 anos, que já descobriu uma biblioteca pública na Maré.
“As pessoas na comunidade ficam de mãos atadas. Se a gente incluir as ruas no mapa do correio, por exemplo, não vamos precisar ir lá buscar a correspondência”, exemplifica ela.
Mapas via telefone e internet
Quando não atualizam o site pelo telefone, os acréscimos são feitos pela internet. “Qualquer pessoa pode mapear qualquer comunidade. É só se cadastrar e baixar o aplicativo”, explica Patrícia. A ferramenta permite ainda que internautas denunciem se o estabelecimento não existir, tiver fechado ou ficar em outro lugar.
Para facilitar a integração, o projeto, da ONG Rede Jovem, conta com parcerias de 135 instituições comunitárias e pretende fazer oficinas de capacitação para ensinar moradores a usar o mapa e se familiarizar com a
1 comentários:
bem legal isso, ajuda bastante quem precisa, né.
melhor inventar coisa uteis com a tecnologia do que criar coisas futeis que só prejudicam as pessoas.
valeu pela visita.
gostei do seu blog também, bem intelectual.
HSUASNBAU coisa que eu não sou muito bem, amis que e necessario saber.
abracs
Postar um comentário